quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Diga à gente, diga à gente, como vai este país... 02

A lei das sementes é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.

Do Miguel Esteves Cardoso, um alerta já feito há muitos anos pelo PPM de Ribeiro Telles que previu o que tarde ou cedo chegaria. Este processo era inevitável e o Directório presidido por Gonçalo Ribeiro Telles bastas vezes advertiu a incipiente opinião pública nacional, sempre mais interessada a dar ouvidos e o voto às forças políticas que nos trouxeram à presente situação.

Façam o favor de DIVULGAR, partilhem o aviso do MEC.

"No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada pelo Parlamento Europeu.

Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.

É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.

Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.

Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. É para sempre. Acorde."

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