quarta-feira, 11 de março de 2015

O QUE VALE, NA VERDADE, ESTA AFIRMAÇÃO DE PASSOS COELHO?

O QUE VALE, NA VERDADE, ESTA AFIRMAÇÃO DE PASSOS COELHO?
"Lamento profundamente não ter tido consciência dessas obrigações."
Um cidadão - Passos Coelho - um dia chegou a primeiro-ministro do seu País. Passou a sacrifícios tremendos à generalidade dos cidadãos e tornou-se chefe de um Governo implacável no castigo de OBRIGAÇÕES não cumpridas, na Segurança Social e nas Finanças, por milhares de pessoas tão cidadãs quanto ele, a grande maioria com manifestas dificuldades económicas e financeiras.
Claramente consciente dos seus actos de incumprimento, o cidadão Passos Coelho tornado primeiro-ministro, fechou-se em copas e escolheu deliberadamente manter-se incumpridor; até que foi apanhado nestes "honestos procedimentos" por jornalistas. Puxa do "valor" da "frontalidade" de quem "assume" os erros pessoais, confessa ter tido distracção, esquecimento e falta de dinheiro; e vai à Assembleia da República (local onde, paradoxalmente, quem protesta com verdade nas galerias está em "incumprimento e desrespeito democrático" por quem na Tribuna dos Valores da República e da Democracia assume "arrependidamente" as falhas e as mentiras pessoais), sobe ao mais respeitável espaço de oratória política do País e, assertivo, fixa para a posteridade aquela frase: "Lamento profundamente não ter tido consciência dessas obrigações."
Sinceramente, soa a "Eh, pá, desculpem lá qualquer coisinha...".
Repito: o que vale, na verdade, eticamente, politicamente, "cidadanamente", civicamente, honestamente e psicologicamente esta afirmação?
Tenho de desabafar: Continuam a querer fazer do Zé Povinho um grande parvo!

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