segunda-feira, 17 de agosto de 2015

OS VEZES E OS REVEZES DO IDEAL EUROPEU - 011. O PRAGMATISMO POÉTICO DE JEAN MONNET

OS VEZES E OS REVEZES DO IDEAL EUROPEU - 011. O PRAGMATISMO POÉTICO DE JEAN MONNET

http://www.cvce.eu/obj/
jean_monnet_lors_de_la_preparation_de_la_conference_de_presse_luxembourg_30_avril_1953
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Completar-se-ão amanhã 49 anos acerca de uma nota - quiçá, uma das suas mais intensas sínteses introspectivas - escrita por Jean Monnet, que ele reproduz nas suas Memórias - por isso só a trarei para aqui amanhã.

Hoje quero dar destaque a uma afirmação que, quase em jeito de desabafo, quando procura falar no momento notável que foi o do momento germinal crítico da primeira forma de uma união europeia, em 1950.

É simples, bela, intensa e clara:
«É sempre preciso voltar à madrugada das coisas para  ver o coração destas.» (Memórias, Ulisseia, 2014 (1976) p. 301)
«il faut toujours revenir au matin des choses pour en voir le cœur.»
Certamente por causa do efeito hipnotizante da ideia de madrugada, salta-me logo à mente o ideal do 25 de Abril dos Capitães portugueses.
Num assomo delirante acrescentarei, tendo em conta a altura em que estas memórias foram publicadas -1976: não será que foi o 25 de Abril que inspirou o pensamento de Jean Monnet?
Vêm-me à cabeça também os pedantes, arrogantes e "auto-sábios" políticos, comentadores e analistas da Política, da Europa e do Mundo que grassam na comunicação social. Esses, olho-os, oiço-os e deixo-os passar do lugar tranquilo da minha caravana.

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